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Noticias 25/06/13
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Na contramão do juro básico, bancos reduzem taxa para pessoas físicas

Dólar recua com clima externo melhor devido à China e novo leilão do Banco Central

25 de junho de 2013 | 10h23

Fonte Agência Estado

SÃO PAULO – O clima externo aparentemente mais calmo esta manhã no exterior combinado com mais uma intervenção do Banco Central brasileiro conduzem o dólar à queda ante o real. A moeda norte-americana à vista abriu em baixa, a R$ 2,2160 (-0,36%).

Das 10h30 às 10h40, o Banco Central fez um leilão de swap cambial (venda de moeda futura), ofertando cerca de US$ 3,3 bilhões no mercado futuro, representados por até 66.600 contratos de swap cambial, com vencimentos em 1/10/2013 e 1/11/2013. A operação de swap hoje tem por objetivo alongar o vencimento desses contratos no mesmo montante, que ocorrerá no próximo dia 1º de julho. Os operadores acreditam que o Banco Central poderá rolar pelo menos uma boa parte do valor a vencer, de cerca de US$ 3,3 bilhões.

A melhora dos mercados no exterior hoje é apoiada em informação do Banco do Povo da China (PBOC), de que forneceu liquidez ao mercado. O banco central disse que, de modo geral, não há falta de liquidez e pediu que os bancos controlem os riscos e prometeu estabilizar o mercado monetário do país.

A melhora dos mercados no exterior hoje é apoiada em informação do Banco do Povo da China (PBOC), de que forneceu liquidez ao mercado. O banco central disse que, de modo geral, não há falta de liquidez e pediu que os bancos controlem os riscos e prometeu estabilizar o mercado monetário do país.

Ainda assim, um sentimento de cautela sobre a Itália permeia os mercados, mas é incapaz de apagar o sinal positivo predominante na maioria das bolsas europeias. Uma reportagem do jornal britânico Daily Telegraph informa que a Itália provavelmente precisará de um resgate financeiro da União Europeia dentro dos próximos seis meses, segundo informações do banco italiano Mediobanca. A crise econômica está se aprofundando no país e o aperto de crédito está se espalhando para grandes empresas, afirmou o jornal. Por enquanto, apenas o índice FTSE MID, da Bolsa de Milão, opera com ligeira baixa.

BRICs devem agir

Mas a preocupação com os efeitos da valorização do dólar sobre as economias de países emergentes tem tudo para desencadear um ação coordenada de proteção às moedas desses países. Hoje, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, deverá falar sobre o assunto com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e procurar depois autoridades da Índia e da África do Sul. Ontem, Dilma conversou por cerca de 30 minutos com o presidente da China, Xi Jinping.

A articulação se relaciona às indicações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, de que a instituição poderá reduzir a compra de ativos no mercado nos próximos meses. Essa sinalização, na semana passada, acelerou um movimento global de realocação de portfólio pelos investidores, reduzindo a liquidez em mercados emergentes e desvalorizando suas moedas contra o dólar, movimento que afeta o real.

Para ter ideia, em junho o dólar acumula uma alta de 3,59% ante o real e, em 30 dias, +8,49%. A moeda norte-americana também contabiliza ganho ante o rublo russo, de 2,67% e 4,65%, respectivamente. Ante o rand da África do Sul, a moeda norte-americana cai 0,92% em junho, mas subiu 4,08% em 30 dias. Já em relação ao yuan chinês, o dólar subiu apenas +0,09% em junho e +0,20% em 30 dias, uma vez que o câmbio na China é controlado pelo governo.

 

Juro bancário de pessoa física e jurídica é o menor desde dezembro, diz BC.
Queda do juro bancário, segundo autoridade monetária, 'não é tendência'.

 

 

 

 Fonte  G1, em Brasília 25/06/13

 

 

 

Os juros bancários médios dos empréstimos para pessoas físicas, com recursos livres (que excluem habitação, BNDES e crédito rural), recuaram pelo terceiro mês consecutivo em maio e atingiram 34,2% ao ano, com queda de 0,2 ponto percentual frente a abril (34,4% ao ano), de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (25) pelo Banco Central. Trata-se do menor patamar desde dezembro do ano passado (33,9% ao ano).

A redução da taxa nos últimos meses aconteceu apesar do aumento dos juros básicos da economia, definidos pelo próprio Banco Central, em abril e maio deste ano. Em abril, a taxa Selic subiu de 7,25% para 7,5% ao ano e, em maio, avançou para 8% ao ano. Ao todo, a alta foi de 0,75 ponto percentual nestes dois meses.

Acumulado do ano
Apesar de a taxa de juros bancária das pessoas físicas ter recuado nos três últimos meses, os números do BC ainda mostram elevação de 0,3 ponto percentual no acumulado deste ano, visto que estava em 33,9% ao ano em dezembro do ano passado.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, isso mostra que os bancos se anteciparam ao ciclo de aumento de juros elevando a taxa no começo de 2013. "As taxas de juros mostraram alguma antecipação em relação ao ciclo no início do ano", declarou.

Para ele, o comportamento recente das taxas de juros bancárias, com queda nos três últimos meses nas operações com pessoas físicas, "não é uma tendência"."O custo de captação [que tem por base a taxa básica da economia, fixada pelo BC] não recuou e a gente está em um ciclo de alta dos juros", afirmou ele.

Taxa de captação e spread bancário
O aumento do juro básico da economia influenciou o chamado "custo de captação" dos bancos, que, nas operações com pessoas físicas, estava em 8,4% ao ano em janeiro. Em abril, a taxa de captação dos bancos estava em 8,9% ao ano, passando para 9% ao ano em maio. Na parcial deste ano, o custo de captação dos bancos, nas operações com pessoas físicas, subiu 0,7 ponto percentual.

Com a queda dos juros bancários, em um cenário de custo de captação mais alto dos bancos, o chamado "spread bancário", que é a diferença entre a taxa de captação dos bancos e os juros cobrados dos tomadores finais do crédito, recuou em maio, atingindo 25,2 pontos – o menor patamar, pelo menos, desde dezembro de 2011. Além do lucro dos bancos, o spread também é composto pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros.

Taxa média de empresas e geral
No caso das operações dos bancos com as empresas, ainda com base nos chamados "recursos livres", a taxa média somou 18,5% ao ano em maio – com queda de 0,7 ponto percentual frente ao patamar de abril (19,2% ao ano). É o menor valor desde dezembro do ano passado, quando somou 18% ao ano.

Com a queda dos juros bancários de pessoas físicas e de empresas também recuou, em maio deste ano, a taxa média geral de todas as operações com recursos livres, que somou 25,8% ao ano no mês passado, contra 26,3% ao ano em abril. Também é o menor valor desde dezembro do ano passado, quando estava em 25,8% ao ano.

Nova metodologia
A autoridade monetária mudou, no início deste ano, o formato de registro dos dados relativos aos juros bancários e, ao mesmo tempo, também desativou a série histórica que vigorava anteriormente. Pela nova metodologia, as operações com recursos livres (que não têm relação com o crédito direcionado, que é rural, BNDES e habitação) passaram a englobar algumas modalidades de empréstimos, como arrendamento mercantil (leasing), descontos de cheques (operações que se assemelham com "factoring"), além de cheque especial pessoa jurídica e antecipação de faturas de cartão.

 

 

24/06/2013 - 12h56

Vale cai mais de 5% e derruba Bolsa brasileira; dólar tem leve baixa

 
 

Pressionado pela forte desvalorização das ações da Vale, diante de preocupações com a economia chinesa, o principal índice de ações da Bolsa brasileira --o Ibovespa-- registra queda de mais de 3% neste início de tarde de segunda-feira (24).

Às 12h50 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha baixa de 3,11%, para 45.591 pontos, enquanto os papéis mais negociados da mineradora, que representam mais de 8% do índice, cediam 5,20%, para R$ 26,97 --menor nível desde setembro de 2009.

Saiba mais: veja como funciona o investimento direto em ações na Bolsa

Os preços do minério de ferro registraram nova queda nesta segunda-feira no mercado asiático e deverão recuar mais ao longo da semana por conta de uma paralisação das compras de reabastecimento por parte das siderúrgicas chinesas em meio à preocupação sobre um aperto financeiro no maior mercado mundial, que já sofre com uma demanda mais lenta por aço.

O Banco Central da China disse que a liquidez geral no sistema financeiro está em um nível razoável, após as taxas de juros para fundos de curto prazo dispararem para níveis elevados na semana passada, depois que os grandes bancos comerciais suspenderam os empréstimos no mercado interbancário.

Um aperto na liquidez pode fazer com que as siderúrgicas se apressem para vender seus estoques de produtos de aço a preços que podem prejudicar a rentabilidade ou até aumentar suas perdas, o que deixará as usinas relutantes em comprar mais minério de ferro.

A China é a maior compradora internacional do minério de ferro produzido pela Vale.

Além da cautela com a economia chinesa, continua pressionando os mercados de ações globais a decisão do Banco Central americano de começar a cortar os estímulos econômicos nos EUA ainda neste ano.

O BC americano recompra, mensalmente, US$ 85 bilhões em títulos públicos. A projeção é que, com o fim das recompras, previsto para a metade do ano que vem, o BC americano deixe de injetar cerca de US$ 1 trilhão na economia americana em 12 meses.

"É um movimento de aversão total, estamos vendo uma fuga de capital do Brasil, todo mundo procurando ir para um lugar mais seguro", disse o analista de investimentos João Luiz Piccioni, da Petra Asset em São Paulo.

"Mas se na semana passada já existiam ativos muito baratos, agora a gente começa a ver ainda mais pechinchas no mercado", acrescentou, citando que isso pode atrair alguns investidores de volta ao mercado no curto prazo.

AÇÕES DE EIKE CAEM

Além dos papéis da Vale, também estão presentes na ponta negativa do Ibovespa hoje os papéis do grupo EBX, de Eike Batista.

As ações do megaempresário, que já vinham sofrendo em meio a uma crise de credibilidade, intensificam a baixa hoje após a Folha ter apurado que a OSX, estaleiro de Eike Batista, está com sérias dificuldades.

Além disso, nesta manhã, a MMX anunciou que está avaliando "oportunidades de negócios", incluindo a venda de ações do controlador da companhia e ativos para investidores nacionais e estrangeiros.

Às 13h04, os papéis da OSX tinham

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