Iniciativa diminuiu a incidência de vassoura de bruxa, mudou práticas nas lavouras e aumentou a produtividade em fazendas da regiãoProdutores do sul da Bahia estão otimistas com o aumento da produção de cacau na regiãoProdutores de cacau do sul da Bahia estão otimistas com o aumento da produção. O Projeto Phoenix diminuiu a incidência de vassoura de bruxa e mudou práticas nas lavouras. A iniciativa traz a esperança de recuperação do setor e do país voltar a ser exportador da amêndoa. Com ela, a produtividade em 25 fazendas do sul do Estado aumentou e passou de nove para 40 arrobas por hectare, em média.
Durante quatro anos, o grupo de produtores participantes do projeto recebeu insumos, como fertilizantes e fungicidas, além de assistência técnica. A criação de viveiros com mudas geneticamente melhoradas e o aumento da quantidade de pés plantados são algumas das mudanças nas propriedades.
O Projeto Phoenix investiu R$ 2 milhões patrocinados pela Associação das Indústrias Processadoras de Cacau e pelo Ministério da Agricultura da Holanda. O país europeu tem interesse na lavoura porque é um dos maiores produtores de chocolate e quer garantir a oferta da matéria-prima.
O Brasil já foi o segundo maior produtor da amêndoa, mas hoje precisa importar o produto. Consequência da vassoura de bruxa, que destruiu as plantações. Desde a década de 1990, os produtores lutam contra a praga.Os produtores ainda não conseguiram se recuperar dos prejuízos causados pela vassoura de bruxa. Mas o projeto Phoenix prova que recomeçar é possível.
Andando por uma propriedade é muito difícil encontrar a vassoura da bruxa. Isso porque em uma área bem cuidada as plantas ficam mais resistentes. Assim os pés de cacau não sofrem tanto com a presença do fungo. É praticamente impossível acabar com a vassoura de bruxa, mas pode se conviver com ela sem grandes perdas de produtividade.Nos próximos quatro anos, as propriedades vão ser monitoradas. O mais importante é que conhecimento adquirido seja praticado e compartilhado pelos cacauicultores baianos.
CANAL RURAL 14/06/2013
Os preços do milho registram elevação no mercado brasileiro em junho, informou nesta sexta, dia 14, a Scot Consultoria. O mercado encontrou sustentação devido ao aumento da demanda interna. A procura também tem sido grande nos leilões de milho do governo.
Segundo o levantamento da Scot, a saca de 60 quilos do grão está cotada em R$ 27,00 na região de Campinas (SP). A alta foi de 4,2% em relação à média de maio. Na comparação com junho do ano passado, o milho está 9,5% mais caro.
Em curto e médio prazos, há espaço para queda do preço do grão. A pressão deverá ser maior com a intensificação da colheita do milho de segunda safra. O Paraná já começou a colher os primeiros lotes. Os agentes do mercado também estão atentos no clima e no desenvolvimento do milho norte-americano.
Fonte SCOT CONSULTORIA 14/06/13
13/06/2013 11:46 Fonte MDA
A Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) terá uma grande e fundamental parceria com as Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural, as Emateres, segundo o secretário nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Valter Bianchini.
Em assembleia geral extraordinária da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), nesta quinta-feira (13), em Salvador, serão apresentados os detalhes do projeto de lei que cria a Anater e que foi encaminhado ao Congresso Nacional, após assinatura da presidenta Dilma Rousseff em cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014.
“Também será discutida parceria dos estados no novo Plano Safra 2013/2014 e o apoio das organizações para o encaminhamento do projeto no Congresso, para que seja o mais rápido possível e concretize as ações da nova Agência”, observa Bianchini sobre a participação do MDA no evento. Participa, também, o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (DATER/MDA), Argileu Martins da Silva.
Segundo Bianchini, o anúncio da Anater tem uma interface muito grande com a Asbraer e com as Emateres dos estados. “É um dos pilares de parceria que vamos ter para além das organizações não governamentais, das cooperativas de técnicos, da chamada Ater pública não governamental”, assinala o secretário da Agricultura Familiar. Ele ressalta que Ater governamental vai ser uma grande parceira nas ações da Agência Nacional.
Projeto A assembleia promovida pela Asbraer para avaliar a decisão do governo federal de enviar o projeto de lei ao Congresso Nacional, que institui a Anater, conta com a participação dos dirigentes das 27 instituições oficiais de Ater. As entidades estaduais de Ater empregam 26 mil profissionais, dos quais 16 mil atuam diretamente no campo, prestando serviços a cerca de 2,2 milhões estabelecimentos familiares, segundo dados da Asbraer.
Ao longo de 2012, foi mantida a discussão da criação do órgão nacional de Ater. A ideia ganhou a adesão de parlamentares de diferentes matizes ideológicos. De acordo com o projeto do governo federal, a Anater terá orçamento de R$ 1,3 bilhão, em 2014.
* Com informações da Asbraer
Fonte Estadao Noticias
Fonte Estadao Noticias
O Indicador do Arroz em Casca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (Rio Grande do Sul, 58% de grãos inteiros) tem se mantido firme há um mês, fechando essa quarta, dia 12, a R$ 33,91/saca de 50 kg, aproximando-se de R$ 34,00/sc, patamar não registrado desde o início de fevereiro. Esse cenário é resultado do ritmo lento nas negociações.
Segundo colaboradores do Cepea, está prevalecendo o desinteresse de boa parte das beneficiadoras do Rio Grande do Sul, dando preferência para o arroz depositado em seus armazéns, já os que tentam retomar as compras esbarram na retração de orizicultores.
De acordo com as indústrias, a posição mais conservadora quanto à oferta de preço tem sido justificada pela dificuldade de repasse das altas concedidas ao arroz em casca para o arroz beneficiado, além do baixo volume de fardo vendido no mês de maio.
Fonte CEPEA
13/06/13
A Operação Yellow - investigação sobre fraudes fiscais que provocaram rombo de R$ 2,76 bilhões - flagrou executivos do Grupo Sina em intensa negociação sobre o valor de propina para um agente fiscal de rendas. Escuta telefônica, autorizada judicialmente, pegou João Shoiti Kaku, funcionário do Sina - segundo maior conglomerado do setor de processamento de soja no país -, reclamando com um contador sobre a "irredutibilidade do fiscal, que insiste em valor de 3 dígitos".
A investigação aponta para Sineval de Castilho como o fiscal "irredutível". Ele atuava no Posto Fiscal 10 (Santana/Lapa). Os investigadores concluíram que Castilho exigia R$ 750 mil para não lavrar auto de infração milionário contra o Sina. Ao final, teria recebido R$ 500 mil. O advogado de Castilho, criminalista Adriano Salles Vanni, diz que não há provas contra o fiscal.
Três colegas de Castilho - os fiscais Nélson Noronha de Ávila Ribeiro, José Campizzi Busico e Walter Guedes Júnior - são citados por ligações com a organização que simulava operações intermediárias com soja e derivados para geração de créditos fictícios de ICMS. "Fiscais e inspetor da Secretaria da Fazenda negociaram e receberam propina com membros da organização para a não lavratura de autos de infração ou a sua lavratura em valores muito inferiores", assinala o Ministério Público.
As interceptações telefônicas monitoravam os executivos do Sina e foram estendidas aos fiscais da Fazenda. Um grampo pegou João Kaku e o contador. Referindo-se provavelmente ao fiscal Castilho, o funcionário do Sina disse: "Ele está louco". O contador disse que o fiscal considerou "baixa" a oferta de R$ 150 mil. "O que é 3 dígitos, é 100 mil ou 1 milhão?", indagou Kaku. "Tem de ser 3 dígitos, ele (o fiscal) escrevia aquele número maluco, três de...", disse o contador.
Em grampo de 23 de abril de 2012, Kaku fala do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) da Secretaria da Fazenda, que julga recursos contra autuações fiscais. "No TIT tudo isso se anula", afirmou Kaku ao contador.
Diante do impasse sobre o valor da propina, o empresário Nemr Massih - controlador do Sina - apela ao fiscal Campizzi Busico, amigo de Joseph Tannus Mansour, funcionário do Grupo. Em um diálogo, Kaku marca encontro com o fiscal Walter Guedes no Shopping Villa Lobos e recebe orientação sobre a forma como deveria proceder "na negociação com o cara (Castilho)". Kaku se diz insatisfeito. "Ele (Castilho) endureceu mais, ficou naquele número." Guedes sugere: "Chame (Castilho) para conversar de novo, não tem nada a perder, marca em campo neutro e tanta amansar a fera".
Em 4 de julho, 13h29, Nemr, irritado, reclama com Joseph Tannus que "aquele sem-vergonha (Castilho) está enchendo o saco do Victor", referindo-se ao advogado Victor Mauad, do Sina. Às 17h38, Castilho diz a Mauad que "está perdendo tempo e dinheiro" e tem "outros trabalhos promissores". No dia 5, um advogado liga para Castilho e marcam encontro na sede do Grupo Sina, à Alameda Santos. Os investigadores seguem o fiscal e o flagram saindo do prédio e, depois, dirigindo-se a uma agência bancária "entregando no caixa um pequeno malote".
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo