Economia dia 05/06/2013
Economia dia 05/06/2013

 

Caixa define critérios para renegociar dívidas de agentes financeiros com o FGTS

05/06/2013 - 10h35

 

Kelly Oliveira Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Caixa Econômica Federal definiu critérios e procedimentos operacionais para a renegociação de dívidas de cooperativas habitacionais com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). As informações estão em circular publicada na edição de hoje (5) do Diário Oficial da União.

A decisão de renegociar as dívidas foi tomada pelo Conselho Curador do FGTS em maio deste ano e vale para as cooperativas que receberam crédito do fundo até 2001, para operações habitacionais.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, ao todo são 26 agentes financeiros e cooperativas habitacionais que pegaram dinheiro emprestado do FGTS para construção e comercialização de imóveis de baixa renda, mas não realizaram o pagamento referente ao empréstimo. Com a medida, o Conselho Curador espera reaver até R$ 8 bilhões para o fundo.

Com a decisão, o FGTS abre mão de R$ 200 milhões com o refinanciamento da dívida em até 240 meses. A taxa de juros nominais é 3,08% ao ano até 2026 e, a partir do ano seguinte, 6% ao ano. Antes, as dívidas eram financiadas em até 120 meses e as taxas de juros eram superiores a 3% ao ano mais Taxa Referencial (TR), chegando a até 6% ao ano mais TR.

Em maio, o secretário executivo do Conselho Curador, Quênio França, alertou que esse acordo não atinge o cidadão que comprou um imóvel. “A medida não alcança o mutuário. A medida é para os agentes que receberam do mutuário ou deram condições e incentivos ao mutuário e não repassaram esses recursos para o FGTS”.

Os agentes financeiros em débito com o FGTS não obtêm o certificado de regularidade do fundo não podendo, portanto, participar de contratações públicas e convênios, além de ter restrições de crédito. O fundo pode, ainda, executar garantias, tomando bens desses agentes.

O Conselho Curador do FGTS é presidido pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e a Caixa é o agente operador do fundo.

Edição: Denise Griesinger  Fonte Agência Brasil

OGX produz em maio 18,2 mil barris de óleo equivalente

Produtividade média offshore por poço ficou em 5 mil barris. Resultado foi impactado por problemas em dois poços, diz OGX.                     

A OGX produziu em maio uma média de 18,2 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd), informou nesta quarta-feira (5) a empresa do grupo EBX de Eike Batista. A produção média offshore no Campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, foi de 6,8 mil boepd; já a produção média terrestre de gás natural no Campo de Gavião Real, na Bacia do Parnaíba foi de 11,4 mil boepd (1,8 milhão m³ por dia). A produção total offshore foi de 209.296 barris de óleo equivalente e a produção total terrestre foi de 120,5 milhões m³ de gás natural, informou a OGX.

Segundo a empresa, os resultados do Campo de Tubarão Azul foram impactados por paradas na produção de dois poços: um deles produziu apenas por 11 dias em maio, após ter sido corrigido um problema na bomba centrífuga submersa; um segundo poço não produziu em abril e maio devido a problemas operacionais em março. O terceiro poço produziu durante os 31 dias de maio, de acordo com a OGX. A produtividade média offshore por poço ficou em 5 mil barris de óleo equivalente por dia.

Já no campo de Gavião Real, a produção média total foi de 3,9 milhões m³ por dia (1,8 milhão m³ líquidos para a OGX), contando com quatro turbinas da Usina Termelétrica Parnaíba I operando ao longo do mês inteiro.

Inflação na capital paulista chegou a 0,10% em maio

05/06/2013 - 9h14

Camila Maciel Repórter da Agência Brasil

São Paulo - A inflação na capital paulista, medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), fechou o mês de maio com taxa de 0,10%. Na apuração anterior, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) havia registrado variação de 0,18%. O principal recuo nesta divulgação foi observado no grupo saúde, que passou de 1,33%, na terceira prévia do mês, para 0,94%.

Outros quatro grupos apresentaram taxas menores em relação à última medição: alimentação (de -0,07% para -0,28%), transportes (de 0,19% para 0,04%), despesas pessoais (de 0,34% para 0,30%) e educação (de 0,05% para 0,03%).

Apenas duas classes de despesas tiveram acréscimo. O grupo habitação (-0,01%), apesar de continuar o movimento de deflação registrado na terceira prévia de maio (-0,05%), apresentou uma taxa levemente superior, com alta de 0,04 ponto percentual. A alta no grupo vestuário foi maior, com elevação de 0,22 ponto percentual, passando de 0,66% para 0,88%.

Edição: José Romildo Fonte  Agência Brasil

Mantega: governo avalia efeito da redução do IOF sobre dólar

05/06/2013 - 10h35

 

Daniel Lima

Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que o governo ainda está avaliando se a redução a zero do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) já fez efeito no preço do dólar, mesmo com a moeda norte-americana com o preço reduzido nesta manhã. O decreto com a alteração foi publicado hoje no Diário Oficial da União.

“A medida é de longo prazo. não é para ter efeito imediato. Queremos deixar livre para aplicações em renda fixa, títulos do governo brasileiro. Na verdade, já havia aplicações, mas tínhamos diminuído muito sua rentabilidade, com IOF de 6%. Hoje, não faz muito sentido. Não há todo esse fluxo porque também a rentabilidade caiu na medida em que a taxa de juros é bem diferente [em comparação a] quando estabelecemos essa medida.”

Mantega descartou que a medida seja em razão de o governo estar com dificulades de venda de títulos para os investidores estrangeiros. Segundo ele, o Tesouro Nacional tem financiado muito bem a dívida brasileira e de forma tranquila.

O ministro descartou também qualquer relação entre o déficit em conta corrente do Brasil e o combate à inflação. “Não é inflação, porque a inflação é combatida de outra maneira. E é bom que se diga que [a inflação] está caindo. Por exemplo, os preços dos alimentos todos estão caindo e a safra começou. Então, daqui para frente a inflação será cada vez menor”, disse.

Ele descartou ainda que a medida seja para mitigar aumento dos juros. “A alta dos juros é para o combate à inflação e, sobretudo, para as expectativas. Para não incentivar aumentos indevidos de preços. Acho que essa questão vai sair de pauta porque a inflação caminha para patamares cada vez menores”.

Edição: José Romildo Fonte Agência Brasil

Dólar cai ante o real após mudança em IOF

Moeda chegou a recuar mais de 1% na abertura do pregão desta quarta (5). Na véspera, governo zerou IOF para estrangeiros na renda fixa.

 

O dólar abriu com forte queda ante o real nesta quarta-feira, após o governo brasileiro reduzir a zero a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investidores estrangeiros em renda fixa sob a perspectiva de menor liquidez internacional. Nas primeiras horas, a moeda chegou a recuar mais de 1%. Porém, no decorrer do pregão, a queda perdeu força.

 

Perto das 10h50, a moeda norte-americana caía 0,45%, para R$ 2,1194 na venda. Veja cotação

Na terça-feira, o dólar encostou em R$ 2,15 no decorrer da sessão, mas anulou a alta a poucos minutos de encerrar a sessão e fechou cotado a 2,1289 reais já devido a rumores sobre o IOF.

A medida do governo acontece em meio à valorização generalizada do dólar nos mercados mundiais e num momento de preocupação com a elevação dos preços no Brasil.

"A decisão sinaliza uma mudança na estratégia cambial do governo e deve causar uma reação positiva no curto prazo", escreveu a estrategista de câmbio da América Latina do RBS, Flavia Cattan-Naslausky, em relatório.

A valorização do dólar tem sido generalizada devido a sinais de recuperação da economia norte-americana, que alimentam expectativas de que o Federal Reserve, o banco central do país, comece a reduzir seu programa de estímulo já em suas próximas reuniões. Somente em maio, o dólar avançou 7,04 por cento ante o real.

Fonte G1Economia.

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