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Noticias dia 05/06/2013
Noticias dia 05/06/2013

 

Deputados pedem a ministro paralisação das demarcações de áreas indígenas

 

 
Arquivo/ Gustavo Lima
 
Nilson Leitão: pacificação dos conflitos no campo depende apenas da 'caneta' de Dilma Rousseff.

Integrantes da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia solicitaram, nesta terça-feira ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a Fundação Nacional do Índio (Funai) pare com a demarcação e ampliação de terras indígenas.

O pedido foi feito antes de o ministro sair da Câmara para uma reunião no Palácio do Planalto, onde foi convocado com urgência. Assim, a reunião do ministro com os deputados acabou não acontecendo. O ministro marcou um novo encontro com os deputados para esta quarta-feira (5).

Para o presidente da subcomissão de demarcação de terras indígenas, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), a pacificação dos conflitos no campo depende apenas da “caneta” da presidente Dilma Rousseff. “Precisamos evitar esse conflito e isso é simples, é uma atitude do governo”, afirmou. Ele cobrou que a suspensão de demarcações anunciada pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para áreas no Paraná seja estendida para todo o País.

O relator da subcomissão, deputado Asdrúbal Bentes (PMDB-PA), disse que a Funai tem desrespeitado a Constituição por criar área indígena onde não há posse permanente. “A posse não é imemorial, se fosse, todo território seria indígena; ela é tradicional. Hoje, a Funai é poder Executivo, Legislativo e Judiciário”, afirmou Bentes, em relação ao processo atual de demarcação.

O governo estuda retirar da Funai a decisão final sobre as demarcações e considerar também pareceres de órgãos como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Morte Os conflitos de terra entre índios e proprietários rurais em Mato Grosso do Sul terminaram provocando a morte do indígena Oziel Gabriel, na cidade de Sidrolândia, na semana passada. Um dia depois, a presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião no Palácio da Alvorada, na qual afirmou que a solução do conflito se tornou "prioridade" para o governo. Dilma quer tentar diminuir os focos de tensão provocados pelo alto nível de “judicialização” das questões, que impede até que o Planalto possa agir na demarcação de terras.

A presidente disse "não se conformar" com a morte do índio e que está convencida de que a solução passa pela elaboração das novas regras de demarcação de terras indígenas, em estudo pelo governo. Mas Dilma quer que o processo seja conduzido de forma a não se tornar um novo foco de tensão e, por isso, insiste na negociação com todos os setores.

Reportagem – Tiago Miranda Edição – Newton Araújo

 

Índios estão reunidos com representantes do governo federal no Palácio do Planalto

 

04/06/2013 - 17h08

 

Luana Lourenço* Repórter da Agência Brasil

Brasília - Cerca de 140 indígenas mundurukus estão reunidos com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e representantes de outros órgãos do governo para discutir a suspensão de empreendimentos energéticos na Amazônia e outras reivindicações indígenas.

O grupo passou oito dias ocupando o principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), e chegou a Brasília na manhã de hoje (4) em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), após acordo com o governo para desocupar o local.

A reunião ocorre no auditório do Anexo do Palácio do Planalto, e, além de Carvalho, tem como interlocutores do governo representantes da Fundação Nacional de Índio (Funai), dos ministérios da Justiça e do Meio Ambiente e da Secretaria de Saúde Indígena.

O principal pedido dos índios é a suspensão de todos os empreendimentos hidrelétricos na Amazônia até que o processo de consulta prévia aos povos tradicionais, previsto na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) - internalizada pelo país em 2004 - seja regulamentado. Além de Belo Monte, os indígenas são contra os projetos hidrelétricos nos rios Teles Pires (divisa entre MT e PA) e Tapajós (PA).

O governo já deixou claro que não pretende voltar atrás na construção de hidrelétricas na Amazônia. A reunião em Brasília foi a forma encontrada pelo governo federal para reduzir a tensão em Belo Monte e negociar a desocupação do canteiro de obras. Inicialmente, os índios exigiam que um representante do Poder Executivo fosse ao local negociar as reivindicações com o grupo.

Além de discutir a construção de hidrelétricas, o governo deve apresentar respostas a reivindicações feitas pelos índios em janeiro, como questões ligadas à saúde, educação e assistência técnica em áreas indígenas, segundo a Secretaria-Geral da Presidência.

*Colaborou Alex Rodrigues

Edição: Juliana Andrade

Fonte  Agência Brasil

 

 

 

 

 

Conflito entre índios e fazendeiros de MS movimenta Brasília

 

 

 

Ministérios estão em negociação pelos conflitos de terra. Demarcação de área foi tema de reunião.

 

 

 

Do Globo Rural

 

 
                        

 

 

Os ministros da Justiça e da Advocacia-Geral da União se reuniram com a corregedoria do Conselho Nacional de Justiça. A portas fechadas, eles discutiram o conflito na Fazenda Buriti.

A demarcação também foi tema de uma reunião entre a ministra-Chefe da Casa Civil, representantes do ministério do Desenvolvimento Agrário e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, entidade ligada ao Conselho Indigenista Missionário.

A ministra Gleisi Hoffmann disse que o governo quer acabar com os impasses nas novas demarcações, que com frequência vão parar na Justiça. O procedimento, a partir de agora, vai considerar não só o laudo da Funai, mas também o de outros órgãos, entre eles o Incra, a Embrapa e os ministérios do Desenvolvimento Social e da Justiça.

A CNBB se mostrou preocupada com a mudança no procedimento de demarcação de terras.

A mudança no processo de demarcação gerou protestos no Rio Grande do Sul na segunda-feira (03). Os índios bloquearam três rodovias no norte do estado e usaram pedaços de árvores, pedras e até tratores para impedir a passagem dos carros.

Na quinta-feira (06), os índios terenas vão à Brasília se encontrar com os ministros. Na próxima semana, o governo volta a se reunir com o Conselho Nacional de Justiça para tratar a questão da demarcação de terras em todo o país.

 

Grãos: Mercado segue devolvendo parte dos ganhos nesta 3ª feira.

 

      

 

Nesta terça-feira (4), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam em queda, passando por uma correção técnica após as fortes altas do pregão anterior. O milho, o trigo e o farelo de soja também recuam.

O movimento de realização de lucros se dá depois dos ganhos de mais de 20 pontos nos principais vencimentos para a soja, que subiu focada no clima adverso atrasando o plantio da nova safra dos EUA e ainda há extrema escassez de produto no país em um momento em que a demanda se mantém concentrada na oleaginosa norte-americana. 

Por volta das 9h53 (horário de Brasília), o contrato julho/13 caia 12,25 pontos, cotado a US$ 15,20. Os demais vencimentos caíam entre 13 e 19 pontos pontos. O milho também ampliava suas perdas e 6,25 e 11,50 pontos, o trigo, entre 8,50 e 9 pontos. 

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira (3):

Soja tem forte alta com chuvas intensas e falta de produto nos EUA

Na sessão desta segunda-feira (3), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam o dia com mais de 20 pontos de alta. O vencimento julho/13 terminou o pregão com alta de 22,50 pontos, valendo US$ 15,32 por bushel. O trigo também fechou o dia do lado positivo da tabela, porém, o milho ficou na contramão e encerrou o pregão em queda.

No mercado da soja, uma junção de fatores positivos deu sustentação aos preços e estimulou as expressivas altas registradas. De um lado, os vencimentos mais próximos continuam encontrando sustentação  na falta de soja nos Estados Unidos. O volume de produto disponível no país é quase nulo, inclusive sobre a oferta de farelo de soja e não só grão, porém, a demanda segue focada no país e ainda não sinaliza um desaquecimento.

Frente a isso, o mercado vem exercendo seu papel com preços mais altos que é o de racionar essa demanda. "Isso é reflexo dos Estados Unidos sem soja tendo que racionar o produto", disse o analista de mercado Steve Cachia, da Cerealpar. 

Além disso, para Liones Severo, a sazonalidade também é favorável aos preços da commodity. O consultor de mercado do SIMConsult afirma que esse é um período, tipicamente, de cotações em alta na Bolsa  de Chicago, cenário que contribuiu para a subida da soja nesta segunda-feira. 

Ao mesmo tempo, o mercado climático continua atuante. As condições nos Estados Unidos são bastante desfavoráveis ao plantio da nova safra e impedem a evolução dos trabalhos de campo, estimulando especulações sobre a possibilidade de uma safra cheia não se confirmar. 

O temor do mercado é de que esse atraso na semeadura acabe prejudicando o potencial de produtividade das lavouras norte-americanas, além de poder atrasar também a disponibilidade da nova safra dos EUA. 

O que tem prejudicado os trabalhos de campo é o excesso de chuvas. As precipitações muito volumosas marcaram o último final de semana em importantes regiões produtoras dos Estados Unidos e as previsões já indicam que o clima, nos próximos 10 dias, pode registrar uma ligeira melhora, com chuvas ocasionais. 

Porém, o o meteorologista da Global Weather Monitoring, John Dee, afirma que "ainda há um sistema ativo. Não é um modelo perfeito para terminar o plantio". Para o meteorologistas, essas chuvas excessivas estão deixando o Cinturão do Milho e os produtores norte-americanos poderão encontrar algumas janelas de tempo bom para avançar no plantio. 

Esse ritmo lento preocupa, uma vez que importantes fases de desenvolvimento das plantas possam se estender até os períodos de calor intenso no país, além de aumentar a possibilidade de as plantações serem atingidas por geadas precoces. 

 

 

 

Fonte: Notícias Agrícolas //

 

 

 

 

 

Plano ABC

 

O Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura - Plano ABC é um dos planos setoriais elaborados de acordo com o artigo 3° do Decreto n° 7.390/2010 e tem por finalidade a organização e o planejamento das ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis, selecionadas com o objetivo de responder aos compromissos de redução de emissão de GEE no setor agropecuário assumidos pelo país. 
 
O Plano ABC é composto por sete programas, seis deles referentes às tecnologias de mitigação, e ainda um último programa com ações de adaptação às mudanças climáticas:
• Programa 1: Recuperação de Pastagens Degradadas;
• Programa 2: Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs);
• Programa 3: Sistema Plantio Direto (SPD);
• Programa 4: Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN);
• Programa 5: Florestas Plantadas;
• Programa 6: Tratamento de Dejetos Animais;
• Programa 7: Adaptação às Mudanças Climáticas.
 
A abrangência do Plano ABC é nacional e seu período de vigência é de 2010 a 2020, sendo previstas revisões e atualizações em períodos regulares não superiores há dois anos, para readequá-lo às demandas da sociedade, às novas tecnologias e incorporar novas ações e metas, caso se faça necessário.
 
Para o alcance dos objetivos traçados pelo Plano ABC, no período compreendido entre 2011 e 2020, estima-se que serão necessários recursos da ordem de R$ 197 bilhões, financiados com fontes orçamentárias ou por meio de linhas de crédito. 
 
O Plano ABC conta com uma de linha de crédito – Programa ABC – aprovada pela Resolução BACEN nº 3.896 de 17/08/10.

 

 

Financiamento

Necessidades e fontes de financiamento

 
Para o alcance dos objetivos traçados pelo Plano ABC, no período compreendido entre 2011 e 2020, estima-se que serão necessários recursos da ordem de R$ 197 bilhões, financiados com fontes orçamentárias ou por meio de linhas de crédito.     
Desse total estima-se que R$ 157 bilhões seriam recursos disponibilizados via crédito rural, para financiar as atividades necessárias ao alcance das metas físicas de cada programa. Os recursos para o financiamento deverão ser oriundos de diversas fontes (BNDES, recursos próprios dos bancos), sendo que sua aplicação resultará em despesas para a União, na forma de equalização, com valor total estimado em torno de R$ 33 bilhões, oriundos do Orçamento Geral da União. 
 
Para obtenção de financiamento:    
1º  Procure a sua agência bancária para obter informações quanto à aptidão ao crédito, documentação necessária para o encaminhamento da proposta e garantias. Clique aqui para conhecer a rede de instituições financeiras credenciadas no Brasil.    
2º Consulte um profissional habilitado para elaboração de projeto técnico. A proposta deve ter, obrigatoriamente, a identificação do imóvel e da área total. Também precisa constar no projeto o croqui descritivo e histórico de utilização da área a ser beneficiada.O produtor precisa apresentar comprovantes de análise de solo e da respectiva recomendação agronômica. Outro item importante é o ponto georreferenciado por GPS ou outro instrumento de aferição na parte central da propriedade rural. Por último, não deixe de incluir no projeto o plano de manejo agropecuário, agroflorestal ou florestal, conforme o caso, da área.    
3º Apresente a proposta de financiamento, com os documentos informados pela agência bancária e o projeto técnico.     
4º Ao final de cada quatro anos, contados da data de liberação da primeira parcela até a liquidação do financiamento, é preciso apresentar relatório técnico com informações sobre a implementação do projeto e a caracterização da área. O projeto precisa ser assinado por profissional habilitado, de instituição pública ou privada. As taxas de juros são diferenciadas e variam de acordo com o Plano Agrícola de cada ano-safra. Para o ano safra 2013/2014 será de 5,0 %. O limite do financiamento é de até R$ 1 milhão por cliente, por ano-safra. Admite-se a concessão de mais de um financiamento para o mesmo cliente, por ano-safra, quando a atividade assistida requerer e ficar comprovada a capacidade de pagamento do cliente; e o somatório dos valores concedidos não ultrapassar o limite de crédito total de R$1 milhão. Os itens financiáveis devem estar necessariamente associados a pelo menos um dos programas preconizados pelo Plano ABC: Recuperação de Pastagens Degradadas; Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs); Sistema Plantio Direto (SPD); Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN); e Florestas Plantadas;
Prazos   O prazo total para pagamento do financiamento dependerá do projeto financiado, conforme consta na tabela abaixo:
   
 

 

Código Florestal: Proposta do MMA desagrada e cria mais burocracia na área rural

 

   

O anúncio de decreto que deverá ser divulgado na próxima semana pelo governo federal, proposto pelo Ministério do Meio Ambiente, não agradou o deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), membro da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional. Segundo Colatto, o governo criará o Plano de Recuperação de Área Alterada ou Degradada (Prada) e o Comprovante de Regularidade Ambiental (CRAm) que “significará mais ônus e mais burocracia para os produtores rurais”.

Colatto, que é também presidente da Frente Parlamentar da Desburocratização (FPD) disse que o momento é o desburocratizar os processos na área ambiental, implantar definitivamente o Cadastro Ambiental Rural em todos os Estados brasileiros e, em seguida, o Plano de Regularização Ambiental (PRA). “Não é possível que após anos discutindo uma nova legislação ambiental para o país, aprovada com ressalvas, comecemos agora com excesso de burocracia”, reclama.

O problema, segundo o parlamentar, é que ao declarar os passivos ambientais no Cadastro Ambiental Rural (CAR) o produtor rural deverá aderir ao Prada antes do Programa de Regularização Ambiental (PRA). “Os órgãos ambientais não tem condições de atender a demanda, de emitir comprovantes para as mais de cinco milhões de propriedades rurais no país”, destaca afirmando ainda que tal proposta engessará o setor produtivo.

Ele lembra que mesmo com a nova lei aprovada em 2012, que não exige mais a Averbação da Reserva Legal (ARL), os cartórios continuama cobrança, de forma considerada por ele indevida. “Escuto relatos de exigência de averbação pelos cartórios em todo o Estado catarinense o que considero burocracia e nossa briga é pela agilização do CAR para acabarmos definitivamente com as cobranças”, relata.

A Lei 12.651/2012 do novo Código Florestal Brasileiro está em vigor e, nos próximos dias o governo deve lançar o CAR para que as propriedades iniciem o processo de identidade  ambiental do imóvel.

CONVOCAÇÃO DA MINISTRA

Na próxima quarta-feira (29/5) será votado na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados o requerimento nº 342/13 de autoria do deputado federal Valdir Colatto que “requer a realização de audiência pública, em que seja convocada a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para apresentar a proposta do Cadastro Ambiental Rural (CAR) feita pelo Ministério e exigida pela Lei 12.651/2012, que institui o Código Florestal Brasileiro”.

 
Fonte: AI deputado Valdir Colatto

 

Pressão de baixa no mercado do boi gordo paulista

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Pressão de baixa no mercado do boi gordo paulista
24/05/13 - 12:19 
    A pressão de baixa persiste no mercado do boi gordo, embora não tenham ocorrido recuos em São Paulo nesta semana. No estado o preço referência está em R$97,00/@, à vista, e R$99,00/@, a prazo. As escalas atendem entre três e quatro dias úteis. As tentativas de imposição de valores menores ocorrem principalmente pelas empresas que compram animais fora do estado. As que não utilizam esta estratégia acabam testando menos o mercado. No mercado atacadista de carne com osso, os estoques estão abastecidos, o que gera a possibilidade de recuos no curto prazo. A margem de comercialização da indústria tem trabalhado pressionada, frente ao mesmo período de 2012.
 

Legislação e órgãos

 Código Florestal

O Código Florestal brasileiro institui as regras gerais sobre onde e de que forma o território brasileiro pode ser explorado ao determinar as áreas de vegetação nativa que devem ser preservadas e quais regiões são legalmente autorizadas a receber os diferentes tipos de produção rural.

O código utiliza dois tipos de áreas de preservação: a Reserva Legal e a Área de Preservação Permanente (APP).  A Reserva Legal é a porcentagem de cada propriedade ou posse rural que deve ser preservada, variando de acordo com a região e o bioma. Atualizado em 2012, o código determina a ampliação dos tamanhos das reservas: são de 80% em áreas de florestas da Amazônia Legal, 35% no cerrado, 20% em campos gerais, e 20% em todos os biomas das demais regiões do País.

As Áreas de Preservação Permanente têm a função de preservar locais frágeis como beiras de rios, topos de morros e encostas, que não podem ser desmatados para não causar erosões e deslizamentos, além de proteger nascentes, fauna, flora e biodiversidade, entre outros.
Nas margens de rios, a área mínima de florestas a ser mantida depende da largura de cada um: rios de até 10 metros de largura devem ter 30 metros de mata preservada; para rios de 10 a 50m de largura, 50m de mata; de 50 a 200m de largura, 100m de mata; de 200 a 600m de largura, 200m de mata; e rios de mais de 600m de largura devem ter 500m de mata preservada em suas margens.

Nas nascentes e olhos d’água, a mata mínima preservada deve ter raio de 50 metros de largura e os manguezais devem ter toda a sua extensão conservada. No caso das veredas, a largura mínima da faixa de vegetação a ser preservada é de 50 metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado.

Nos topos de morros e montanhas devem ser conservadas todas as áreas com altura mínima de 100m e inclinação média maior que 25 graus, e nas encostas, todas as áreas com declividade superior a 45 graus. Para os tabuleiros ou chapadas, devem mantidas as bordas até a ruptura do relevo.

Essas regras são válidas para todas as propriedades com vegetação nativa e original e áreas desmatadas ilegalmente após junho de 2008, ano em que foi aprovado o Decreto nº 6.514, que regulamenta a lei de crimes ambientais.

Regras transitórias Para as propriedades que ocupam APPs com atividades agrossilvopastoris (cultivo conjunto de agricultura, silvicultura e pecuária), de ecoturismo e turismo rural consolidadas até 22 de julho de 2008, o Código Florestal prevê regras transitórias e de adequação, que serão reunidas nos Programas de Regularização Ambiental (PRAs). 

O prazo para criação dos PRAs nos estados e no Distrito Federal é de dois anos a partir da publicação da Lei nº 12.727, sobre a proteção da vegetação, ocorrida em 25 de maio de 2012.

Donos de terrenos com até quatro módulos fiscais (medida agrária em hectares, variável para cada cidade) que desmataram reservas legais até junho de 2008 não são obrigados a recompor a área. O percentual de mata nativa restante deve ser registrado e novos desmatamentos ficam proibidos.

Caso a área tenha mais de quatro módulos fiscais, o Código Florestal prevê regras de recomposição que podem ser feitas em até 20 anos, contanto que seja comprovada a recuperação de no mínimo 10% da área total a cada dois anos.

No caso das APPs, o documento prevê regras de recuperação para cada tipo de terreno, de acordo com o tamanho da propriedade (em módulos fiscais).

Histórico O primeiro Código Florestal do País foi lançado em 1934 (Decreto 23.793) e, entre outras medidas, obrigava os proprietários a preservar 25% da área de suas terras com a cobertura de mata original. O código foi atualizado em 1965 (Lei nº 4.771), prevendo que metade dos imóveis rurais da Amazônia deveria ser preservada. A partir de 1996, o Código Florestal passou a ser modificado por diversas Medidas Provisórias, até ser totalmente reformulado em outubro de 2012.

Saiba mais: Infográfico mostra as diferenças entre as regras permanentes e transitórias Glossário: entenda os principais termos utilizados no Código Florestal

Fontes: Código Florestal Brasileiro Lei sobre a proteção da vegetação Ministério do Meio Ambiente

 

 
 

 

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